segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

[RESENHA] O Menino que Desenhava Monstros

Nesse post, trago resenha do livro O Menino que Desenhava Monstros.

O Menino que Desenhava MonstrosTítulo: O Menino que Desenhava Monstros
Autor: Keith Donohue
Nº de Páginas: 256
Editora: Darkside Books SKOOB
Ano de publicação: 2016
Sinopse: Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.



Quando peguei esse livro para ler, eu o peguei sem expectativa alguma, e logo de início me vi preso à narrativa, uma escrita que provoca muito à imaginação com os seus aspectos visuais, como por exemplo, ao observar uma pintura a personagem fica tão angustiada com isso que esse sentimento acaba sendo transmitido para o leitor. Bem como, de uma sensibilidade que não consigo explicar. O enredo migra entre thriller/terror e fantasia, sendo o thriller o aspecto mais forte da obra, a escrita me tirou da zona de conforto em certos pontos, chegando a me tirar o sono, pensativo se não tinha ninguém me observando por trás da porta. Perdi a conta de quantas vezes o livro me gerou uma inquietação, tensão. É um ponto forte da narrativa. 


Outro ponto forte que percebi durante a leitura, são os seus personagens. Donohue nos coloca dentro de suas cabeças e transmite bem todos os sentimentos ao qual eles são submetidos com as situações do enredo. Com uma vibe bem Stranger Things, acho que quem gostou da série irá com certeza gostar de O Menino que Desenhava Monstros, que ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal, acho que ele está querendo deixar sua marca nos filmes de terror. Já estou ansiando muito para ver essa adaptação. E eu adoraria ver o Finn Wolfhard, Mike em Stranger Things, vivendo o papel de Jack Peter, mesmo estando um pouco acima da idade do personagem, no cinema tudo é possível, não é mesmo?



Se é livro da Darkside, a gente tem que falar que a edição está incrível. Um trabalho gráfico impecável, um cuidado que todo bookaholic gosta de ver ao pegar num livro e ainda nessa edição acompanha algumas páginas em branco para que o dono possa desenhar seus monstros, sonhos e pesadelos, que eu não ousarei em desenhar, não depois de ler essa estória, e também porque eu não quero estragar haha.

NOTA:  + 

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